quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Imagem de ti...
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Era uma vez... o Amor!

Chega a doer!
Contigo aprendi que é possível apaixonarmo-nos vezes sem conta!
A cada minuto que passa apaixono-me novamente por ti... com uma intensidade ainda maior, indestrutível!
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Depois de várias tentativas para que a epidural começasse a fazer o seu efeito, o anestesista já desesperado à minha resposta afirmativa sempre que me perguntava se eu sentia ainda alguma coisa, a mamã só conseguia pensar que faltava pouco, talvez alguns minutos para finalmente conhecer o rosto do anjo que tantas vezes tinha povoado os meus sonhos...
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Tinha medo, tremia, tremia muito... mas nesse misto confuso de emoções, a felicidade, a ânsia de querer que tudo corresse bem eram os sentimentos predominantes!
Não querias sair... "Olha, não me digas que tenho que ir buscar as ventosas!" - ouço a Dra D. dizer num tom muito surpreendido. De facto, estavas de tal maneira encaixadinha em mim que não te conseguiam tirar... talvez não quisesses quebrar o elo que ainda te mantinha totalmente dependente de mim, do meu ser, do meu respirar!
À minha volta, só consegui ver que enfermeiras, anestesistas e a própria Dra D. carregavam na minha barriga para te ajudar a nascer! Senti medo, receio talvez... ali sozinha no meio de tantas pessoas!
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Subitamente, um impulso... um choro! As lágrimas que teimosamente invadiram o meu olhar! O teu choro... ainda o ouço, um choro de vida, de esperança, um hino ao Mundo que lá fora sorria aguardando a tua chegada, um choro de mimo, um choro meu...
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Vejo-te... qual miragem, um ser pequenino que tive quase que implorar para que me mostrassem! Com a pressa de te levar para tratar de ti, quase se esqueciam de te apresentar à mamã... que desespero! Só consegui perguntar "Está bem?" ao que o enfermeiro ou pediatra (acho eu!) apercebendo-se do meu nervosismo e apercebendo-se que não me tinha mostrado ainda a tua carinha, virou-te para mim e simplesmente disse "É linda, não se preocupe! Tem aqui uma princesa muito linda!"
Vi-te... conheci-te... e acredita meu amor, essa imagem, esse momento passado há três anos atrás ainda está gravado na minha memória, como se tivesse sido há um minuto apenas. Lembro-me tão bem! Recordo com tanta clareza que naquele momento pensei que me tinham enviado um anjo... eras tão bonita, tão indefesa... e o teu choro que continuava a fazer-se ouvir não saía do meu pensamento! Queria sentir-te, queria tocar-te, queria deliciar-me com a tua imagem... queria abraçar-te, queria-te simplesmente para mim...
A Dra D. cuidou de mim e a um certo momento comecei a sentir que ela mexia dentro de mim... não era propriamente dor, mas eu sentia tudo o que me estavam a fazer e assustei-me! Assustaram-se todos... teria o efeito da anestesia passado? A máquina das batimentos cardíacos disparou e só me perguntavam se eu não tinha dores, que não podia ter, não era possível! E eu respondia que não, que só sentia que me estavam a fazer qualquer coisa! Respirei fundo... e tudo acalmou! Todos acalmaram...
Eram quinze horas do dia 26 de Novembro de 2004... o milagre da vida tinha acontecido e eu, bem eu, estava prestes a conhecer e a desvendar os mistérios do Amor, faltava apenas algum tempo até te ter ao pé de mim!
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Apertei-te a mim, bem juntinho ao meu coração, queria que soubesses que a partir daquele momento o meu coração bateria em sintonia com o teu... para sempre! E que juntas iriamos palmilhar o caminho do Amor e da Felicidade!
Amo-te muito, meu bebé lindo... daqui até à lua!
domingo, 25 de novembro de 2007
De mãos dadas...
E assim passaste a tarde de ontem... de mãos dadas com o papá... nuna vontade imensa de matar as saudades que tens sentido dele! Querias a sua presença, nas tuas brincadeiras, no teu sorriso, nas tuas gargalhadas! E no teu olhar, a felicidade de poder te aventurares no Mundo, assim, protegida por aquele a quem nem hoje deixavas dar miminhos à mamã!
"J. O papá não pode dar miminhos à mamã? Então o papá não é o meu namorado?" - pergunto eu enternecida pelos abraços fortes, pelos beijinhos e pela atenção que me roubavas constantemente dele.
"Não, ele é o meu namuado!"
Está bem, meu amor, afinal de contas, namorado também é aquele que dá mimos, que ama, que protege, que aconchega... por isso o papá é o teu namorado como tu dizes!
A ternura e o carinho deram hoje as mãos... pararam o tempo, fizeram dele um tempo infinito, um momento repleto de felicidade... um momento teu... um momento nosso... para recordar!
(Mas princesa, quero que saibas... mesmo quando o tempo te parecer outro, com outras cores e outros horizontes, com outros sonhos e outros objectivos, quando o encares sob outro olhar lembra-te, sempre, que onde quer que possas estar, eu e o papá estaremos sempre presentes para contigo caminhar... de mãos dadas!)
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Era uma vez... (parte III)
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Era uma vez... (parte II)
sábado, 17 de novembro de 2007
Sonhar...
Simplesmente porque adoro... porque cada nota me dá vontade voar, descobrir novos mundos e reescrecer novos sentimentos...
Porque me dá vontade de te abraçar, de te prender a mim numa dança sem fim...
Porque simplesmente esta música resume muito de mim!
E porque foi assim, hoje, que começou o nosso dia... ao som desta música, a daçar encostinhas uma à outra, num abraço terno que me faz desejar mergulhar nas profundezas da Vida e delas sair ainda mais Feliz!
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Miminhos...
Memórias...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Era uma vez... (parte I)
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Para sempre...
Meu amor pequenino,
Falta pouco, tão pouco, para fazeres três anos... O tempo vai passando e a cada dia que passa a mamã olha para ti e recorda com nostalgia e saudade o bebé que já foste... sim meu amor, tenho tantas saudades de te ter pequenina aninhada num colo onde cabias inteira e a sensação que tinha então é que assim, enroscadinha a mim, com o teu coraçãozinho a palpitar juntamente com o meu, era capaz de te proteger de tudo e todos... do Mundo e das suas maldades!
Hoje, esse bebé pequenino e indefeso cresceu... e como estás a crescer meu amor!
Transformaste-te numa linda princesa... numa menina irrequieta e traquina mas que ainda se aninha no meu colo a pedir miminho... que ainda se abraça a mim e me faz sentir das mais belas sensações que algum imaginei ser capaz de sentir, que ainda corre para mim para me prender como se do tempo tivesse medo que dela me roubasse!
Amo-te tanto, pisquinha, tanto que por vezes tenho medo que não entendas este Amor que me une a ti e me faz desejar continuar a ter-te assim.... enroscadinha a mim... como quando eras pequenina!
Mas sabes, haja o que houver, passe o tempo que passar, nunca te esqueças que és a minha estrela cadente, o meu sonho mais real, a minha ternura, a minha luta diária, a minha fonte de inspiração!
Não te esqueças, mesmo que um dia as palavras que possamos vir a trocar possam chocar, que a mamã te adora... daqui até à lua! Para sempre...
(E falta tão pouco!)
Haja o que houver...
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Nunca imaginei
Poder sentir-me assim
Como se nunca tivesse visto o céu antes
Quero desaparecer num beijo teu
A cada dia eu te amo, mais e mais
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Ouve o meu coração, consegues ouví-lo cantar?
Dizendo-me para te dar tudo.
As estações podem mudar, do inverno para a primavera
Mas amar-te-ei, até o fim da minha vida.
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Haja o que houver,
Haja o que houver,
Amar-te-ei até o dia da minha morte.
De repente, o mundo parece ser tão perfeito,
De repente, ele move-se com tanta graça,
De repente, a minha vida não parece perdida.
E tudo gira em torno de ti.
Não há montanha tão alta,
Nem rio tão extenso.
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Cante esta canção e eu estarei a teu lado,
Tempestades podem formar-se
E estrelas podem colidir
Mas eu amo-te, até o fim da minha vida.
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Haja o que houver,
Haja o que houver,
Amar-te-ei até o dia da minha morte.
Oh, haja o que houver,
Haja o que eu houver,
Amar-te-ei, amar-te-ei
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De repente o mundo parece ser tão perfeito.
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Haja o que houver,
Haja o que houver,
Amar-te-ei até o dia da minha morte.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Do fim-de-semana e de ti...
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domingo, 4 de novembro de 2007
Tempo...
Porque é que sinto um aperto no meu coração quando a distância insiste em machucar?
Porque é que sinto já saudade de um tempo ainda presente mas que o futuro me vai roubar?
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Um anjo...
A “vovó velhinha” (como carinhosamente lhe chamávamos e como tu própria ultimamente já lhe chamavas) morreu há pouco tempo … e com a sua morte ficaram as saudades que silenciosamente apertam e magoam, a tristeza de nunca poderes vir a conhecê-la da maneira como eu a conheci e a mágoa de não ter passado, nestes últimos anos, tanto tempo com ela como gostaria de ter passado (embora estivéssemos tão perto).
A vovó velhinha adorava-te e quantas vezes no seu olhar cansado não lhe vi o desejo de trocar todo o tempo que lhe faltava por um único minuto na tua idade… quantas vezes não lhe vi as lágrimas escondidas por sentir as tuas gargalhadas como um hino de despedida da vida que tantas alegrias mas também tantas mágoas lhe trouxe… quantas vezes não lhe descobri a ternura no sorriso quando, a olhar para ti, recordava a menina que outrora tinha já sido! E como lhe sentia o amor e o carinho que lhe transmitias nos vossos miminhos e abraços ternos! Duas gerações ligadas pelo Amor… separadas pelo tempo!
Infelizmente, a agitação egoísta do nosso quotidiano, as obrigações, os horários por vezes complicados nem sempre permitiram que pudesse desfrutar tanto tempo com ela como desejaria.
Infelizmente, por vezes, deixamos o tempo correr porque pensamos que haverá sempre a oportunidade de colmatar as falhas, de compensar o tempo perdido e que o amanhã nos deixará sempre estar com quem gostamos… Mas não é assim!
O tempo é egoísta, não perdoa atrasos e quanto menos esperamos leva para longe de nós as pessoas que fazem parte da nossa vida, as nossas referências, as nossas raízes…
Com a morte da “vovó velhinha”, descobri da maneira mais dolorosa o quão frágeis são os sentimentos humanos, o quão frágil é a nossa própria vida! De repente, sentimo-nos sozinhos, como se deixássemos de ter família… Sabemos que eles estão cá, caso precisemos, mas nada é mais igual. Cada um segue a sua vida, deixa-se absorver pelo ritmo lento dos dias que passam e nunca mais nada torna a ser igual… Já não há convívio, já não há chá ao domingo à tarde nem conversas à beira da vóvó velhinha. Já não existe mais aquela sensação carinhosa de reunir toda a família para simplesmente passar um bom bocado. Sei que cada um tem a sua vida para levar para a frente mas será que a morte é a culpada do egoísmo das pessoas?
Não, meu amor, não é. Pelo menos não é assim que eu gostaria que fosse!
Tenho tantas saudades tuas avó! A cada dia que passa aumenta a dor da tua ausência…
Nunca estas lágrimas que melancolicamente rolam pelo meu rosto ao ritmo destas doridas palavras nem a sensação de vazio que aos pouquinhos se apoderou do meu coração serão suficientes para atenuar esta saudade infinita que sinto de ti… de um único beijinho teu!
E tu, meu amor pequenino, como eu queria que a vida te poupasse estas dores… como gostaria que nunca conhecesses a sensação de vazio que a perda dos nossos nos vai deixando em nós!
No entanto, como disse à vovó no seu último adeus, ela será sempre recordada por ti (apesar do pouco tempo vivido a teu lado!) através das histórias que te contarei, das memórias que partilharei e da saudade que nunca apagarei. Mostrar-te-ei, minha princesa, que de entre todas as estrelas que preenchem as tuas noites de sonho e magia, haverá sempre uma que brilhará mais no firmamento da nossa saudade… e que essa estrela foi um dia um anjo na terra. O nosso anjo da guarda agora!