Lilypie Kids Birthday tickers
Lilypie First Birthday tickers

sábado, 28 de fevereiro de 2009

6 Verdades e 3 Mentiras...

Sei que não me dou muito a conhecer, mas será que as minhas palavras têm assim tanto o poder de reflectir muito do que sou?
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1. Sou muito explosiva e impaciente, passo facilmente do sorriso às lágrimas.
2. Na minha lua-de-mel não fui para o Brasil por ter medo das horas que iria passar no avião.
3. Tenho dois irmãos mais velho que eu.
4. Sou professora de Português e Francês e lecciono em duas escolas.
5. Sou muito decidida e acredito muito no que valho. Luto sempre pelos meus sonhos.
6. Gostava de ter mais um filho mas tenho um medo enorme de nunca o conseguir amar de forma tão intensa como amo a J.
7. Sempre acreditei que ia ser mãe de uma menina, apesar de insistirem comigo, principalmente a minha médica, que ia ter um rapaz!
8. Já vivi oito anos na Bélgica, para onde os meus pais foram dar aulas.
9.-Sou esquerdina, no entanto escrevo com a direita e faço tudo o resto com a esquerda, inclusive escrever da direita para a esquerda (tipo espelho) com uma caligrafia mais bonita e de forma muito mais rápida.
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Fácil, não?
:)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Dos últimos dias... (em imagens!)

(foto retirada)
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A minha bruxinha linda... depois de três dias de silêncio, repouso e ar puro, vai o papá ontem de manhã comprar a fatiota... que alegria... "sou uma buxinha muito má... buuuuu!" :) Estavas radiante!

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(foto retirada)

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A tua doçura... a minha menina "que está a quesxer"! Linda... terna, teimosa, tagarela como ninguém!

(foto retirada)
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Das imagens que religiosamente guardo no meu coração são estes passos que te levam para um futuro que eu gostaria de pintar com o azul do céu e com as tonalidades suaves da paisagem que nos envolveu durante o fim-de-semana!
Um caminhar decidido, embora (ainda) muito dependente e carente de miminhos! A minha menina bebé...
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Uma paisagem revigorante, no meio de nenhures, onde o verde das árvores e o ar puro dos montes contrastavam com o ruído ensurdecedor da minha mente, mas que nos revigoravam... nos levaram para longe da agitação irritante e cansativa do quotidiano!
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Um fim-de-semana feito de contrastes... de silêncio e paz, alegria e festa, tão longe e tão perto... mas sempre CONTIGO a meu lado... para me mostrar que o verdadeiro sentido da Vida é poder partilhá-la contigo... acompanhando-te, enquanto me deixares, nesses teus passos decididos e teimosos, já que insistem em me mostrar o quanto cresces... Feliz, espero eu!
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O meu sol...

(foto retirada)
Hoje o dia acordou atordoado pela beleza de um Céu azul e pelo briho intenso de um Sol resplandescente!
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"Mamã... vens ver-me à minha escolinha?" foi a pergunta com que adormeceste ontem, feliz por te ter preparado as meias-calças amarelas "os raios de sol, mamã" e a camisola com casaco azul "o xéu mamã, o axul é para o xéu"! Prometi-te que mal saísse da "escolinha dos meninos grandes" viria a "correr" para te ver! Mas que se não conseguisse bastar-me-ia olhar para o céu para saber que estarias linda, de certeza!
Não consegui, quase a chegar, liga-me o papá a dizer que os meninos já estavam todos a entrar para o autocarro para regressar à escolinha! :(
Disse-me ele depois que quando chegaste (a pé) e o viste estavas muito "mimelusca"... Perguntou-te se estavas triste, se não estavas feliz por ser Canaval. "Xim, estou feliz"!
Era a mim que procuravas também, não era princesinha? Querias que te visse... querias-me simplesmente lá para te admirar a beleza!
Não consegui, é verdade, mas quando chegaste à escolinha, surpresa... a mamã já estava lá à tua espera! "Tu vieste à minha escola, mamã?", "Xaíste dos meninos gandes?"...
Sim, meu amor, fui ver-te e o brilho no teu olhar quando me abraçaste fez-me esquecer que não te consegui cumprir a promessa que te tinha feito! Claro que se pudesses, terias ficado comigo, era essa a tua vontade...
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Estavas linda, meu amor pequenino, és linda... aos meus olhos, não há céu azul ou sol dourado que consiga igualar a tua beleza!
Só desejo que eles se tornem teus companheiros e que na caminhada nem sempre fácil pela vida eles te acompanhem sempre e te mostrem que sempre depois de um dia cinzento, eles estarão à tua espera para te fazer sorrir... e brilhar, como hoje!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ser criança...



Voltar a ser criança...
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Quero voltar a ser criança,
Quero conhecer outro povo.
Não quero ver violência.
Quero ter um mundo novo.
Mais para isso acontecer!
Só eu nascendo de novo.
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Quero ver a mata virgem.
Os passarinhos a cantar...
Quero beber água pura.
Que da fonte vou pegar
Mais pra isso acontecer!
Tenho que outra vez nascer!
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Quero andar pelas noites.
Sem medo da escuridão
Não quero ver criançinhas
Cobertas com papelão...
Mais para isso acontecer!
Tenho que outra vez nascer!

Quero um abraço apertado
O mundo alfabetizado
As crianças bem amada
Pelos pais e a nação
Mais para isso acontecer!
Tenho que outra nascer.
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Quero amor! Quero amar!
Quero um mundo de paz.
Quero ouvir o mundo dizer!
Que para isso acontecer
Não vai ser preciso
Eu outra vez NASCER
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Ducarmo de Assis
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Para voltar a ser criança,
doce, terna, sonhadora, rebelde,
bela, pura, teimosa...
Para voltar a ser criança,
e com o olhar no céu conseguir tocar,
e o infinito alcançar,
basta-me, meu amor lindo, em ti pensar!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Amor...


Para ti...
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O Amor é uma folha de papel... branca, desnudada de sentido mas que, aos poucos e poucos, vamos preenchendo com pedacinhos de nós, laços de ternura que nos prendem e nos arrastam para a imensidão assustadora dos sentimentos! Vamos pintando a folha com as cores que escolhemos para pintar o nosso céu... Lentamente, um lindo arco-íris vai-se formando! A nossa folha começa a ganhar forma e, subitamente, reparamos que nela fomos escrevendo a nossa história... aquela que desejámos para nós, a que sonhámos e que, à primeira vista, tem todos os ingredientes para se transformar no mais belo e encantador conto de fadas...
As palavras foram retiradas dos meandros misteriosos do coração, as emoções ainda têm o sabor doce a descoberta, a paisagem continua a ser pintada pelas cores suaves do sonho, a história continua a ser a nossa, a que desejámos em sonhos de menina, aquela em que um príncipe nos vem heroicamente salvar...

Mas, infelizmente, o amor é uma folha de papel... um espaço onde muitas vezes, sem pensar, sem sequer desejar, escrevemos igualmente palavras que dificilmente a borracha é capaz de apagar, onde as personagens da nossa história de encantar (aquela que desejámos sem nunca parar de sonhar!) transformam-se em duendes maus que egoistamente vêm retirar a beleza da inocência... constatamos assim, de lágrima prestes a rolar e o coração a chorar que as mais puras, doces, eternas e avassaladoras histórias de Amor pertencem a outra folha... outra folha branca que outros preencheram com palavras que o tempo não conseguiu apagar, com Sentimentos que a rotina não fez desaparecer...
Assim, perante a dura e cruel realidade, constatamos que se calhar poderíamos apagar tudo de novo e tentar fazer com que a nossa folha, aquela que escolhémos para nós, fosse novamente branca... riscar desesperadamente as letras mal escolhidas, as personagens trocadas, as palavras amarguradas que a transformaram numa folha triste... Tentámos, apagámos! Escrevemos de novo, as personagens são as mesmas, tentamos embelezar de novo a história, dar-lhe novamente vida, fazê-la brilhar de novo para que continue a assemelhar-se ao sonho de menina que ainda mora no nosso coração!
Os dias passam... a história recomeça... o brilho voltou, a nossa folha volta a ter a magia de nos contar a história, de nos eternizar os sentimentos!
No entanto, de vez em quando, vamos ver a nossa folha... afinal tudo fizemos para que voltasse a ser a que conta a mais perfeita e bela história de Amor... Lemos atentamente cada palavra...
Apesar de felizes por saber que a história continua a nossa, os sentimentos os mesmos, verificámos que ao tentar apagar e corrigí-la, marcas ficaram! Se observarmos bem, a borracha não conseguiu eliminar definitivamente as palavras magoadas, as lágrimas sufocadas em silêncios dolorosos...
Sim, estão lá! Por detrás das novas palavras, outras deixaram a sua marca... concluímos assim que nunca a nossa folha poderá ser novamente branca e pura como quando a escolhémos!
É como se tivéssemos amachucado a folha e agora tentássemos com que ela fosse novamente e lisa... é impossível! Pode continuar a ser a mesma folha, conter as mesmas palavras, as personagens não terem mudado, mas a brancura e a textura intacta da nossa folha antes de a preenchermos, essas nunca mais as conseguiremos obter...

Assim, tristes e desiludidos, apetece-nos simplesmente rasgá-la, amachucá-la ao ponto de a destruir e assim levar com ela as feridas que insistem em não sarar! Apetece-nos deitá-la ao lixo e ir buscar uma folha novinha... pronta e desejosa de ser preenchida com novas esperanças, sonhos e emoções ainda não conhecedores da mágoa da desilusão!
Mil folhas se apresentam diante dos nossos olhos, prontas a saciarem a nossa sede de sonhar, prontas a receber as novas palavras que nós poderíamos então nelas despejar...
Pensamos, hesitamos, choramos... e, de repente, num pequeno gesto insignificante, deixamos cair as resmas de papel diante dos nossos olhos...
Estupefactas, verificamos, por entre as muitas folhas que se espalham diante dos nossos olhos, que no meio de tanta brancura e perfeição, continua a haver uma que se destaca, uma que por muito que até desejemos olhar em direcção contrária, nos faz desviar o olhar...
Uma folha já amachucada, um pouco desgastada pelo contínuo apagar da borracha, uma folha que apesar de não o parecer mais, continua a ser aquela que contém o nosso maior sonho, aquele da menina e do príncipe, uma folha que mesmo não tendo mais a textura inicial, continua a ser aquela que nos faz sonhar!
E então pegamos nela. Cuidadosamente tentamos desdobrá-la, temos medo que se possa rasgar... mas, mal a temos aberta mas nossas mãos, o nosso coração volta a disparar... as personagens são as mesmas, os sonhos e as emoções ainda nos fazem querer acreditar e, por isso, decidimos lutar!
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Afinal, é a nossa folha de papel, aquela que escolhémos para a nossa história de Amor contar... aquela que permitiu que do meu ventre nascesse quem a conseguisse eternizar!
Tudo o resto não importa mais...
É a nossa folha, não há menhuma outra que a ela se consiga igualar, por isso, guardamo-la religiosamente e decidimos então lutar... fazer com que as personagens do conto tudo consigam ultrapassar para que nos braços um do outro possam continuar a Sonhar!
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Amo-te muito... apesar de nem sempre as palavras conseguirem manter a nossa folha branca a brilhar!
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ternura...

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- foto retirada -

A minha fonte de inspiração...
A minha princesa, a minha protecção...
Os miminhos que me fazem estremecer...
Com este Amor que não pára de crescer!
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A história de amor que não tem fim...
Como todos os miminhos teus que guardo em mim...
A frágil flor que do meu ventre vi nascer...
E que a cada minuto que passa vejo crescer!
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A mais bela obra de arte que consegui criar...
Aquela que os anjos me ajudaram a pintar...
E que o Mundo veio embelezar!
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Adoraria poder fazer o tempo o abrandar...
O seu ritmo egoísta e alucinante conseguir parar...
E no teu abraço poder para sempre sonhar!
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Orgulho...

Na terça-feira, por motivos de força maior, foste-me buscar com o papá à escola...
Por sorte, o papá parou mesmo em frente ao portão... quando fui entregar o livro de ponto, vi um rostinho pequenino, encostado à janela do vidro, a tentar encontrar a mamã no meio dos "meninos gandes" que saíam!
Quando cheguei ao carro, a tua alegria era contagiante, quiseste-me sentada a teu lado no banco de trás e como, ao abrir a porta, um aluno meu meteu-se contigo, ainda mais feliz ficaste... Um menino grande, um dos "meninos grandes da tua mamã" :) e ainda por cima com o mesmo nome de um dos teus melhores amiguinhos da escolinha!
Não te calaste a viagem toda até casa, abraçavas-me, apertavas-me contra ti, fazias-me festinhas...
Conheceste a escola dos meninos grandes e foste buscar a "TUA" mamã, disseste tu a todos.
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Parece ridículo mas fiquei emocionada...
É delicioso sentir o orgulho em mim que o teu olhar e o teu sorriso deixavam transparecer quando, ansiosa e nervosa, espreitavas pelo vidro da janela. A tua reacção emocionou-me! Sentir que sou o centro do teu Universo, a personagem principal desse teu Mundo que a todo o custo tento fazer brilhar!
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Será que terás sempre vontade de me abraçar assim ao longo de toda a tua vida?
Será que merecerei sempre um lugar tão especial no teu coração?
Será que me oferecerás etenamente esse brilho no olhar?
Será que nunca perderás esse doce e ternurento orgulho que tens de mim?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Auto-retrato...




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Você é "Imensidão Azul" de Luc Besson. Você é sonhador, único. Muito sublime e encantador(a).
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Nunca fui muito adepta deste tipo de "testes"... :)
Mas achei engraçado ver em que filme me transformariam uma série de perguntas...
Le Grand Bleu... bem, se há filme que realmente me comove, pela paisagem, pela banda sonora, pela mensagem ou mesmo pela própria língua é realmente este!
Fiquei agradavelmente surpreendida com a "conclusão" a que o "teste" chegou...
O mar é, de facto, a minha fonte de inspiração... nele me poderia transformar!
A ele me assemelho em quase tudo... na capacidade de fazer sonhar, na facilidade de me revoltar, na vontade de abraçar ou mesmo largar a "areia" que me envolve...
Uma mistura explosiva de ternura e revolta, de sonhos e mágoas escondidas, um mundo de descobertas e segredos, de alegrias e tristezas...
Uma imensidão azul, cujas ondas me fazem constantemente recuar, para de novo avançar...
Realmente poderia ser o mar... uma dicotomia assustadora de sentimentos, que bem no seu fundo tento tantas vezes abafar!