Lilypie Kids Birthday tickers
Lilypie First Birthday tickers

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

4 anos de ti...

Um turbilhão de sentimentos acompanham-me hoje. Um desejo absurdo e incontrolável de fazer parar o tempo e ter tido a possibilidade de ficar ali, no escuro enternecedor do teu quarto, a admirar-te, a ouvir o teu respirar sereno, a deliciar-me com a beleza angélica do teu rosto adormecido, a emocionar-me perante a imagem da minha menina (já) tão crescida...
Apetecia-me ter ficado ali, nesse pequeno mundo mágico que a tua presença embeleza, e esperar que acordasses para poder ser eu a primeira pessoa a abraçar-te, a dar-te os primeiros miminhos...
Não me foi possível por isso fiz das minhas memórias a minha companhia durante a viagem... recordei a emoção do teu nascimento, os receios, as dúvidas, a alegria das pequenas conquistas, as lágrimas, a felicidade de te ter, a angústia de nem sempre ser a Mãe que desejaste para ti! Mil e uma recordações que, a par do céu ainda repleto de estrelas e pintado com os primeiros raios de sol, me acompanharam e tornam este dia ainda mais especial!
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Sei que nem sempre sou boa mãe, que a impaciência impede por vezes que aproveitemos melhor o nosso tempo juntas, que a calma nem sempre é suficiente para te compreender a energia inesgotável, que o cansaço me faz levantar muitas vezes a voz e desejar alguns momentos só para mim, mas quero que saibas, minha princesinha linda, que as saudades de ti ferem, que a tua imagem é presença constante no meu pensamento, que és e serás sempre a minha maior conquista, o que de melhor consegui na Vida, o meu amor eterno, a minha menina...
Nuca duvides do meu amor por ti, imploro-te, só te peço que no meio da agitação muitas vezes egoísta do quotidiano, olhes para mim e sintas que é este sentimento que me une a ti que torna a minha Vida muito melhor, que me dá forças para lutar esonhar, que me torna uma pessoa muito mais completa, mais feliz...
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Parabéns, fofinha...
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Amo-te muito, "até ao xéu e às estelas"!

domingo, 23 de novembro de 2008

Do fim-de-semana...

Um fim-de-semana repleto de mimo... muito mimo e um medo enorme que a mamã fugisse da tua beira! E apesar de haver momentos em que só desejava um minutinho que fosse só para mim, é delicioso ver a dependência e necessidade que (ainda) tens de mim... parecias a minha sombra... :)
Até para andar de bicicleta, a tua mais recente paixão, precisavas da minha presença! O vôvô antecipou-se com a tua prenda de anos e agora é ver-te, qual exploradora, a andar na tua bicicleta da Dora e do Boots! Da tua primeira experiência com ela, só relembro o sorriso de felicidade e o brilho no olhar...
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(foto retirada)
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O Sol e a Luna são outra das tuas paixões... é ternurento ver o carinho que tens pelos animais! Não quisesses tu ser "médica dos animais"... e eles retribuem-te os mimos! São os teus brinquedos preferidos, mesmo sendo o Sol "um tolecas que só faz muitas asneiras"! Adoro ver a doçura com que os tratas... adoro-te, simplesmente!
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(foto retirada)
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E para acabar bem o fim-de-semana e começar da melhor maneira mais um dia, basta-me recordar a tua felicidade por ter sido a mamã a levar-te à escolinha...
Acordámos numa verdadeira sessão de miminhos! E nestes momentos tão doces, consigo ainda por vezes acreditar que ainda és o meu bebé pequenino... que o tempo não passa e que tudo em ti cresce a um ritmo alucinante...
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(foto retirada)
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... principalmente o meu amor por ti...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Desabafo...

E os dias passam a correr num ritmo desconcertante... Por vezes, quando chego finalmente a casa, sinto falta de poder ficar sozinha, sem mais com que me preocupar! Deitar-me no sofá e deixar os meus pensamentos voar, fugir desta rotina que tanto me desgasta ao mesmo tempo que me entristece!
Em mim, neste momento, sinto uma verdadeira luta de sentimentos...
Se por um lado sinto necessidade de abrandar, imediatamente penso que nenhuma oportunidade posso desperdiçar!
Se por vezes gostava de poder chegar a casa e simplesmente descansar, imediatamente as saudades que sinto de ti ferem-me brutalmente!
Se desejava ter toda a paciência que a tua carência e necessidade de mim exige, quantas vezes essa mesma paciência não se esgotou ao longo de um dia a lidar com "adolescentes" que tenho que educar, mais do que propriamente ensinar!
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Sozinha neste momento de raro silêncio, apenas quebrado pelo ritmo acelarado do meu coração, deixo as lágrimas rolar... escaldam o meu rosto, entristecem o meu olhar mas sinto de facto necessidade de tentar aniquilar todo este turbilhão de sentimentos que me tem vindo a acompanhar...
Olho para ti nas tuas brincadeiras e sinto-me culpada... sinto que não tenho sido a Mãe que sempre desejei ser!
Sei que todas nós temos defeitos, momentos nos quais nem sempre conseguimos dar o melhor de nós, sei que todas lutamos para proporcionar aos nossos tudo o que de bom a vida tem para oferecer mas nenhuma destas justificações me consegue acalmar!
Sei que é uma fase, rapidamente o sorriso voltará, a paciência aumentará, o tempo talvez se esticará mas, neste momento, sinto que muito de mim se vai partindo lentamente... principalmente a vontade de lutar!
Sinto neste momento que nem todas as lutas nem todos os sacrifícios que fazemos valem a pena! Se por um lado tudo dizemos fazer para a felicidade de quem mais amamos, por outro esta batalha simplesmente faz com que lhes retiremos aquilo que certamente eles mais queriam... um pouco mais de tempo connosco, um pouco mais de atenção, um pouco mais de nós!
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Gostava de ter novamente tempo para me dedicar de corpo e alma à ternura do teu olhar, à magia do mundo que tão bem sabes encantar... Andas difícil, com uma carência que me fere e me deixa a pensar...
Não serei a culpada pelas birras que te têm vindo a caracterizar, pela teimosia excessiva que tantas vezes me consegue desesperar?
Não estarei a falhar contigo se no meu coração todo o tempo do mundo te queria dedicar mas não o faço em prol da tua suposta felicidade?
Será que as poucos horas que contigo num dia consigo passar (hoje cheguei às 8h e passado uma hora já estavas a nanar!) serão as culpadas pela tua repentina necessidade dos meus sentimentos por ti perguntar?
Se há momentos que não se esquecem, que nos marcam e acompanham durante muito tempo, são os momentos em que verificamos que os nossos actos podem estar a magoar quem de facto a nossa vida faz brilhar... sim, não me esquecerei tão cedo de estar contigo a brincar, nos poucos momentos em que antes de dormires ainda o conseguirmos fazer, e, de repente, me perguntares: "Mamã, gostas mesmo de mim? Gostas de mim até ao xéu?"
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Sim, meu amor, amo-te muito... para além do céu, das estrelas, do infinito! Amo-te como nunca um dia pensei vir a ser capaz de amar, de forma pura e avassaladora... e deste Amor, minha ternura, peço-te para nunca duvidar!
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Pode parecer-te contraditório, meu amor, mas neste tempo que te é roubado, por ti estou a lutar! Talvez um dia me consigas perdoar!
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The Way You Look At me - The Piano Love Songs

sábado, 8 de novembro de 2008

Pedidos de Natal...

Escrita agora... :)
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Pode ser que o Senhor das barbas brancas te satisfaça os pedidos...
Antes ainda há a tua festa de anos... falta pouco, tão pouco!
Como o tempo teima em passar... quase 4 anos de ti? Já?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Adivinha quanto gosto de ti...


Adivinha quanto gosto de ti - André Sardet


Hoje cedinho, bem cedinho, enquanto vinha a caminho da escola ouvi esta música... Lembrei-me imediatamente de ti e da nossa conversa de ontem, quando agarradinha a mim, te preparavas para nanar! Contavas-me a história de uma andorinha que tinha ido para uma quinta onde não fazia tanto vento e onde não havia tanta chuva e que nessa quinta estava também a ratazana com os seus filhotes pequeninos, "os ratinhos, mãe, sabes?". Contavas-me que os ratinhos tinham muito medo da chuva e do vento mas que tu não, que eras grande. Mas que a mamã ratazana estava a tomar conta dos filhinhos para eles não terem frio nem chorarem.


Disse-te que era normal, que a mamã dos ratinhos gostava muito deles e que os queria proteger de tudo os pudesse fazer chorar! Como a mamã contigo... :)


- Sabes J., as mamãs querem sempre que os filhotes sejam felizes, que não chorem! A isto se chama amor!


- Sim, mas eu não tenho medo da chuva e do vento... tenho é de comprar outo guarda-chuva da Dora! :)


- Sim, não tens medo... mas sabes que a mamã vai gostar sempre muito, muito de ti e se por acaso algum dia tiveres medo, eu estarei sempre aqui, não sabes? A mamã gosta muito de ti, daqui...


- Até ao xéu... E eu gosto de ti tamém daqui até ao xéu!


- Ai é, olha, eu gosto de ti daqui até às estrelas!


- Mas (muito surpreendida!), mamã, eu não xei voar, eu não xou a andorinha, não tenho asas, xou uma pessoa!


- Sim linda, eu sei, mas sabes, se quiseres também podes voar, a sonhar...


- Não poxo, ó mãe, já disse, não tenho asas! :)


- Não há problema então. Faz assim, sempre que olhares para as estrelas, lembra-te só que a mamã gosta muito de ti, tá bem?


- Xim...

(e adormeceste!)

-Um dia vais perceber linda... vais perceber que realmente nunca conseguirás mesmo medir a imensidão do meu amor, nunca serás mesmo capaz de adivinhar o quanto gosto de ti...

Olha simplesmente para as estrelas... elas murmurar-te-ão que esse Amor, esse Amor é simplesmente infinito!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Doente...

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Desde ontem que mamã está doente... depois de algum tempo no hospital a tremer que nem varas verdes (penso que nunca devo ter tido tanta febre na minha vida!) lá levei uma injecção de peninsilina... não melhorei muito, nem mesmo depois da dose de hoje...
Estou aqui sozinha, toda dorida, com a garganta mais que inflamada... estou aqui à tua espera! Estás na vovó... eu nem consigo pegar em ti ao colo... e o que choraste ontem por não ter podido brincar contigo!
A mamã vai ficar boa rápido, sim meu amor?

sábado, 1 de novembro de 2008

Hoje...

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Este dia é quase sempre passado de mãos dadas com as recordações, com as memórias, com as saudades de quem ainda, no nosso coração, não partiu...
Este dia é quase sempre passado abraçada às lembranças que lentamente voltam à superfície, que emergem sorrateiramente do mar revolto do meu coração...

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Dói sim, machuca...

Percebemos que a pouco e pouco vamos ficando sozinhos neste mundo, longe dos abraços, dos rostos, dos afectos que ternamente preencheram a nossa vida de Amor e Carinho...

Constatamos que o Amor realmente é eterno, mas que a ausência física não nos deixa alegrar com o facto de sabermos que lá em cima, no céu escuro da saudade, várias estrelinhas brilham hoje mais intensamente... a sussurar-nos meigamente que, apesar da dor que sentimos, é desta saudade, destas memórias, destas ausências, destas recordações que vamos crescendo e aprendendo a enfrentar o Mundo!