Lilypie Kids Birthday tickers
Lilypie First Birthday tickers

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo...

- foto retirada -
Que este Novo ano chegue cheio de boas energias... que seja um ano repleto de sonhos, de momentos mágicos!
Desejo, acima de tudo, que, para além de saúde, este ano que se aproxima a passos largos, me proporcione a paz de espírito necessária para muitas vezes combatar o desânimo que se instala em mim quando o tempo me rouba tudo aquilo que eu gostava de prolongar... os mimos, as brincadeiras, as declarações de amor, o brilho no olhar, a felicidade no rosto... TU!
Desejava ainda que o Mundo se colorisse de um tom mais suave, capaz de proporcionar às pessoas a tranquilidade de que tanto necessitam!
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Um Ano muito Feliz... mas mesmo até ao limite da Felicidade!
Um Ano onde todos os desejos se concretizem, onde erros e falhas se consigam corrigir, onde carinhos se possam trocar!
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Do ano que passou, apenas boas recordações quero guardar... como esta imagem que deixa transparecer tudo o que mais desejava para o Mundo... Ternura, Respeito, Amor!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal...

- foto retirada-
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Que este Natal proporcione a todos a paz e a harmonia necessárias para caminhar neste Mundo nem sempre justo...
Que o sorriso das crianças, a sua inocência, o seu brilho no olhar, a ternura das suas brincadeiras se espalhem como por magia e transformem o novo ano que aí vem num ano mais estável, mais sereno, mais feliz...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Circo...

Hoje, toda tu eras entusiamo e alegria... Afinal de contas, passear com os teus amiguinhos para ir ver o Circo não acontece todos os dias! Claro que o coração da mamã andou apertadinho todo o dia, receosa de qualquer incidente! Parece que não mas para este passeio, ida e volta, foram necessários aproximadamente 120 km... Sei que estás bem entregue, que tudo fazem pela vossa segurança mas tenho sempre tanto medo de que algo aconteça sem que nada possa fazer para o evitar...
Quando cheguei à noite (depois de eu mesma ter feito quase o mesmo trajecto!), perguntei-te se tinhas gostado...
Claro que sim, muito, principalmente os palhaços!
E não havia animais da selva, mamã! Não havia leões... vês? :)
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Tive tantas saudades tuas hoje, meu amor lindo... vestir-te de manhã e chegar somente a tempo de te contar a Anita e a noite de Natal e a tua história do momento (porque será?!), a história da pequena lebre que pergunta à mamã "Adivinha o quanto gosto de ti" faz-me simplesmente sentir vazia e triste...
Não te preocupes, nada nada temos duas semanas de miminhos só para nós... Vais ver que gosto de ti ainda mais longe do que a mamã lebre... daqui até ao infinito e de volta!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Palavras...


Les mots bleus - Thierry Amiel

Il est six heures au clocher de l’église

Dans le square les fleurs poétisent

Une fille va sortir de la mairie

Comme chaque soir je l’attends

Elle me sourit

Il faudrait que je lui parle

À tout prix

Je lui dirai les mots bleus

Les mots qu’on dit avec les yeux

Parler me semble ridicule

Je m’élance et puis je recule

Devant une phrase inutile

Qui briserait l’instant fragile

D’une rencontre

D’une rencontre

Je lui dirai les mots bleus

Ceux qui rendent les gens heureux

Je l’appellerai sans la nommer

Je suis peut-être démodé

Le vent d’hiver souffle en avril

J’aime le silence immobile

D’une rencontre

D’une rencontre

Il n’y a plus d’horloge, plus de clocher

Dans le square les arbres sont couchés

Je reviens par le train de nuit

Sur le quai je la vois

Qui me sourit

Il faudra bien qu’elle comprenne

À tout prix

Je lui dirai les mots bleus

Les mots qu’on dit avec les yeux

Toutes les excuses que l’on donne

Sont comme les baisers que l’on vole

Il reste une rancœur subtile

Qui gâcherait l’instant fragile

De nos retrouvailles

De nos retrouvailles

Je lui dirai les mots bleus

Ceux qui rendent les gens heureux

Une histoire d’amour sans paroles

N’a pas besoin du protocole

Et tous les longs discours futiles

Terniraient quelque peu le style

De nos retrouvailles

De nos retrouvailles

Je lui dirai les mots bleus

Ceux qui rendent les gens heureux

Je lui dirai tous les mots bleus

Tous ceux qui rendent les gens heureux

Tous les mots bleus

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O peso das palavras... o medo do seu impacto... o receio de nem sempre as "escolher" acertadamente!

O olhar... a linguagem mais pura e verdadeira!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dos últimos tempos...

A tua verdadeira paixão... o que te faz realmente feliz! Brincar cá fora, andar atrás do Sol... o cão "piquinino e tolecas" :)
Continuas a afirmar que quando fores grande queres ser médica dos animais...
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Na tua festa de aniversário, em casa... olhar para ti era estar de mãos dadas com a felicidade e alegria! Um dia repleto de emoções, principalmente provocadas pela magia de te ver crescer, sempre mais e mais, a cada dia que passa! A minha menina...

O teu bolo de aniversário... a Dora e o Boots não podiam faltar à festa! Há mais de um mês que me relembravas todos os dias que o bolo da tua festa cá de casa tinha de ter estes teus dois inseparáveis amigos!

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(foto retirada)

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O dia de anos... tarde de brincadeira oferecida pelos papás a ti e aos teus amiguinhos da creche... o delírio! Sorrisos, pulos... enternecedor! Como é fácil fazer uma criança feliz!

O bolo para os teus amiguinhos... quiseste a Hello Kitty! A razão... ainda não percebi até agora! Nunca foste propriamente fã da boneca...
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Uns tempos passados, a correr... Uns tempos que não chegam para nada... Uns tempos por conturbados...
Mas, apesar de tudo,
Uns tempos felizes, muito felizes!



quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Natal...

NATAL
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Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
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Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
'Stou só e sonho saudade.
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E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!
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Fernando Pessoa
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Que belo poema mas tão repleto, no entanto, de tristeza e melancolia...
Um texto que desconhecia e que me fez reflectir e constatar o quão doloroso e frio pode ser esta época para tantos seres humanos!
O Natal é de facto, a união da família, a troca de afectos, o sabor das recordações trocadas, as memórias partilhadas, os laços reapertados, as saudades acentuadas mas... quanta solidão, quanta dor, quanto sofrimento, quantas lágrimas não serão de facto a única companhia de tanta gente nesta época que deveria ser exclusivamente de troca e ternura?

sábado, 6 de dezembro de 2008

Imagens (de ti!)...

(foto retirada)
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As tuas brincadeiras antes de nanar...

Muitos saltos... muitos risos... muita ternura!

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Momentos teus...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Reflexão...

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração.
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Augusto Gil, Luar de Janeiro
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E são estes os versos que ecoam na minha cabeça sempre que, lá ao longe, vejo os montes cobertos deste imenso manto branco...
Uma sensação de paz interior que faz fervilhar mil pensamentos na minha cabeça...
Como pode realmente uma criança padecer de dores que muitas vezes nem sequer imaginamos?
Educar, mais do que propriamente ensinar, faz-nos descobrir, em rostos tão repletos ainda de feições de criança (apesar da teimosia rebelde em se querer afirmar "adultos"), tristezas camufladas, histórias de vida marcadas pelo sofrimento, dores nunca sequer imaginadas...
Como podem realmente tornar-se adultos confiantes estas "crianças" cuja infância e mesmo adolescência são dolorosamente marcada pela ausência de valores, ensinamentos mas, mais que tudo, Amor?
Nos rostos deles, que me acompanham no dia-a-dia, quantos vezes te revejo... e só penso...
Como serás daqui a uns anos? Em que tipo de adolescente te tornarás?
Será que o todo o Amor que sinto por ti é suficientemente forte para te ajudar a crescer de forma saudável e feliz?