Lilypie Kids Birthday tickers
Lilypie First Birthday tickers

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tu e 2010...

(foto retirada)
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A minha bailarina linda já está em casa... como se nem tivesse sido operada! A energia regressou e o pós-operatório foi simplesmente espectacular! Os próprios enfermeiros disseram que se contavam pelos dedos os meninos que reagiam assim tão bem! Fiquei e estou tão feliz!
No entanto, claro que não consegui cumprir a promessa de não chorar, o desespero de ver alguém picar-te os bracinhos, de um para o outro porque não apanhavam a veia, e o teu choro aflitivo não me saem da memória! Queriam tentar adormecer-te antes de entrares para o bloco para que não sentisses que eu não entraria! Não foi possível... Já à porta do bloco, nova tentativa por parte da anestesista, nova tortura para ti porque a anestesia estava a sair para fora! Assim, tive que assistir ao que mais receava... ver-te ser levada a chorar, sem que eu pudesse segurar-te a mão, dizer-te que estava ali!
Desatei num choro impossível de controlar, mas a médica rapidamente veio ao corredor dizer que já nanavas... A partir daí, tudo correu bem... a minha princesa rapidamente voltou para mim, meiguinha como nunca, linda como sempre!
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Assim termina o nosso ano, repleto de momentos inesquecíveis, uns maravilhosos, outros nem tanto, mas um vida em conjunto que cada vez mais vai ganhando alicerces mais fortes que me levam a acreditar que, de facto, o Amor vale a pena!
Assim desejo que seja o nosso 2010... um ano novo repleto de novos sonhos por concretizar, de momentos por partilhar mas, acima de tudo, um ano que seja capaz de me trazer a Paz de Espírito de que tanto necessito, pois sei que somente assim serei capaz de todos estes desejos realizar!
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E com esta imagem de uma pequena bailarina a desabrochar ao som de uma melodia de encantar, desejo a todos que este novo ano venha envolto de uma Felicidade infinita e que vos permita sempre Acreditar e Sonhar...
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Feliz 2010!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Meu anjo...

(foto retirada)
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Meu amor,


Que hoje todos os anjos do céu te protejam...
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Sei que não vou poder mostrar-te a imensidão do meu medo, mas quero que vejas o quanto te amo e o quanto daria tudo para poder sofrer as tuas dores!
Mas mais importante é saberes que a mamã nunca te deixará sozinha! Jamais!
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E quando acordares... será o meu abraço que encontrarás para nele te aconchegares e beberes todo o mimo de que necessitares para perceber que, passe o tempo que passar, estejas onde estiveres, a mamã e o papá estarão sempre presentes para te acarinhar e, se possível, te proteger de todos os males do Mundo!
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A mamã não vai chorar, prometo-te, está bem?
Amo-te daqui até à lua e de volta até cá em baixo... (como a pequenina lebre, lembras-te?)
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

(Da) magia do Natal...

Sim, a magia do Natal ainda existe... basta ver-te, entrar no teu mundo de fadas, bailarinas e princesas para perceber que o Mundo ainda pode ser feito de mil cores, escolhidas minuciosamente sob o teu olhar atento e terno!
Foi um dia repleto de sorrisos, olhos a brilhar, risos de crianças e adultos que ecoavam por entre a ternura de, nem que por um dia, reencontrar os laços que nos pertencem, embora tantas vezes longe de nós! Mais de cinquenta pessoas unidas pela magia do Natal!
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(foto retirada)

De tarde, a "Mãe Natal" distribuiu os muitos (até em demasia) presentes dos tios a ti e aos muitos priminhos que se juntaram novamente para fazer deste dia um dia cheio de surpresas! Ouvir as vossas gargalhadas, sentir o vosso brilho no olhar sempre que chamava por um de vós, receber o vosso beijinho (exigência da Mãe Natal!) foi certamente um dos momentos mais ternos do dia! Ver-vos felizes, numa alegria contagiante quase permite aos adultos esquecer as saudades que tantas estrelas que hoje brilham mais intensamente no céu...

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(foto retirada)

A manhã tinha começado bem cedinho para ti... a tua ânsia em ver se o Pai Natal te tinha realmente visitado durante o sono era mais que muita... sim, porque apesar das "mil" prendas que foste recebendo ao longo do dia, a do Pai Natal era a que mais anseavas! E não é que ele encontrou o caminho até a nossa casa?! Terá sido a estrela que no dia anterior viste no céu que o guiou?

Sim, que tu própria disseste: "Sabes, mamã, aquela estrela gande é uma estrela guia! Mas não é a dos Reis Magros... hoje é para guiar o Pai Natal até nossa casa! Ele deve estar escondido atrás das árvores para eu não o ver e poder chegar a casa para ir nanar!" :)


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Mal chegaste a casa na noite de Natal, foste a correr preparar os teus sapatinhos para pôr na lareira! Mas como sabias que a viagem do Pai Natal e das suas renas era longa (que ele tem um Mundo de crianças por visitar numa noite!) deixaste leitinho e bolachinhas para que eles recuperassem forças...
E ele gostou, não foi, fofinha? Até te escreveu uma carta, que a mamã te leu sob a luz que o teu olhar irradiava quando te apercebeste que de manhã já só lá se encontravam os sapatinhos vazios e o tão desejado embrulho!
O teu Nenuco Maternidade... ohhhh! é mesmo mamã! Não se enganou... é mesmo para mim!
O Poney doutor dos papás fez igualmente o teu delírio, tão fofinho, olha, ele diz - gosto muito de ti!
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E nós também te amamos muito, minha princesa, a tua felicidade é a nossa melhor prenda!
Podemos satisfazer e ajudar a realizar os teus sonhos, mas nada do que possamos fazer ou oferecer consegue equiparar-se ao que tu nos dás diariamente... um Amor imenso, do tamanho do céu!
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal...

(foto retirada)
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Apesar de não haver neve este ano para que a magia ainda fosse maior,
Apesar do coração da mamã andar apertadinho,
Sei que o teu sorriso vai espalhar-se pelo ar,
Os teus risos ecoarão para além do infinito,
E só por isso sei que este será mais um Natal perfeito!
Porque te tenho... minha boneca!
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FELIZ NATAL!
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sábado, 19 de dezembro de 2009

À tua espera...

(foto retirada)
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Hoje de manhã, enquanto ia para o último dia de escola antes das férias de Natal, uma simples música, uma melodia que já não ouvia há muito tempo fez com que as minhas lágrimas simplesmente rebentassem e, sem pedir sequer autorização, rolassem pelo meu rosto... escaldantes, solitárias...
Esta época por si só já me deixa melancólica, com um desejo absurdo de rasgar o céu e de lá resgastar as estrelas que faltam no meu pinheirinho, as mais importantes, as que lhe dariam um brilho ainda mais intenso, as que me ferem de saudade e que só posso observar em noites frias de céu estrelado...
E a esta tremenda e dolorosa saudade, este ano, vem juntar-se a angústia de saber que vais passar por um momento difícil, talvez mais para mim do que para ti, mas que não me deixa desapertar este nó na garganta, esta dor no peito, este medo absurdo de te poder ver sofrer ou mesmo perder!
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(foto retirada)
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Vais ser operada... e sempre que penso nisso as lágrimas imediatamente inudam-me os olhos! Tenho tanto medo, minha flor! Nem sequer o consigo expressar em palavras, que sempre foram o meu jeito de desabafar...
Três dias após o Natal, serás operada às adenóides e aos ouvidos e por muito que me digam que é uma operação simples, o meu medo não diminui... só de imaginar que te porão a dormir, sem que possa estar no bloco até tu adormeceres, sinto-me completamente a rasgar por dentro, qual papel amarrotado!
Expliquei-te que a doutora te iria pôr um pijaminha e uma touca especiais, próprios somente para os meninos corajosos e que ia tentar libertar o líquido que no teu ouvido já te impede de ouvir convenientemente, que ia tratar-te como tu irás tratar o Nenuco Maternidade que pediste ao Pai Natal...
Disseste que sim, nada pareceu te assustar, mas o olhar de pânico (não com a operação em si) com que olhaste para mim naquele momento não me tem largado um segundo!
Sim, quando te expliquei tudo isso, olhaste-me assustada e numa voz doce de quem tem o condão de encantar, perguntaste-me: "Mas mamã... tu vais ficar comigo?"

Claro, meu amor, disse-te abraçando-te. Só aí percebi que nessa cabecinha pequenina não era o receio de estar ou ficar no hospital que te assustava mas sim o pânico de que eu te deixasse lá sozinnha, de que te abandonasse!
Será que no abraço que te dei e nas lágrimas que tentei imediatamente sufocar te consegui fazer perceber que se há coisa neste Mundo que nunca farei é abandonar-te?
Será que se olhares nos meus olhos consegues entender que por muito simples que tudo isto possa parecer, muito maior é o meu desespero só de pensar que possas sofrer, por muito momentâneo que seja... que sinto-lhe encolher perante uma dor alucinante só de imaginar que nesses trinta minutos que durará a cirurgia, o meu medo de te perder será o meu maior fantasma, o meu pesadelo...
Posso parecer infantil, posso parecer fraca, mas não o consigo evitar! És a minha princesa, a minha traquinas ternurenta, a minha flor de mil cores, o meu céu, o meu chão!
Só quero que saibas que a mamã estará sempre contigo, independentemente de tudo e todos, se não para sofrer as dores por ti, pelo menos a tentar amenizá-las! E sim, meu amor, a mamã nanará contigo no hospital, como tanto queres e tanto medo ao mesmo tempo pareces demonstrar em que eu não cumpra a promessa!
Olha só para mim, meu amor pequenino, toca-me e sente o quanto tremo só de pensar que cada vez mais se torna impossível para mim sofrer o teu sofrimento, chorar as tuas lágrimas! E acredita, princesa, se isso fosse possível, essa seria a prenda que pediria ao Pai Natal! Sofrer por ti, impedir que tenhas que passar por momentos dificeis ou dolorosos...
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O Natal será vivido com a alegria que só tu lhe consegues proporcionar, pela casa ecoarão os risos e gargalhadas que só tu consegues nos arrancar! Brincaremos e mais uma vez enternecer-me-ei com o brilho do teu olhar, com a felicidade que consegues transportar em ti e espalhar por onde passas... e depois? Depois, minha fofinha, estarei a teu lado para, quando acordares, aninhar-te no meu colo para te mostrar que sou e serei sempre o teu porto de abrigo e que no meu abraço se esconde o maior amor do mundo... o meu amor por ti!
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(foi esta música que ouvi quando os raios de sol à minha frente me despertavam para mais um dia, foi esta a melodia que me fez explodir num choro imcompreensível e me fez sentir tão pequenina perante a imensidão do amor que sinto por ti... Sim, pequenina, onde quer que vás, faças o que fizeres, doa o que doer, estou e estarei aqui sempre aqui... à tua espera!)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Desejo...

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Pequenina
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És pequenina e ris ... A boca breve
É um pequeno idílio cor-de-rosa ...
Haste de lírio frágil e mimosa!
Cofre de beijos feito sonho e neve!
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Doce quimera que a nossa alma deve
Ao Céu que assim te faz tão graciosa!
Que nesta vida amarga e tormentosa
Te fez nascer como um perfume leve!
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O ver o teu olhar faz bem à gente ...
E cheira e sabe, a nossa boca, a flores
Quando o teu nome diz, suavemente ...
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Pequenina que a Mãe de Deus sonhou,
Que ela afaste de ti aquelas dores
Que fizeram de mim isto que sou!
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Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"
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Este poema é lindo... de uma simplicidade enternecedora, de uma Verdade pura, escrito com uma perfeição comovente!
Quem não sente, de facto, o desejo de poder aniquilar toda e qualquer dor, por mais pequenina que seja, do mundo cor-de-rosa que sonhámos para os nossos filhos?
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Sim, meu amor, que todas as dores do mundo venham ao meu encontro se essa for a maneira de te evitar o sofrimento, a desilusão ou uma mera lágrima...
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Amo-te muito! Daqui até à lua, minha menina "pequenina"!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desabafo e melancolia...


E sempre que a época natalícia se aproxima, tudo em mim se mistura numa incontrolável e insuportável melancolia... uma saudade imensa que se apodera de mim e me transporta constantemente para um tempo que jamais poderei reviver de novo, a não ser nos meus sonhos mais secretos, nos meus momentos a sós, nestas palavras que ternamente escrevo como forma de acalmar a tempestade de emoções que se amontoam dentro do meu coração!
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Apesar da alegria de te ver vibrar com o Natal, com a magia que transportas para tudo o que te rodeia, com a felicidade de te ver sorrir e sonhar, o meu olhar não consegue deixar de se entristecer... as estrelas que brilham no céu relembram-me os afectos perdidos, os carinhos cuja falta dói e fere, os rostos que ainda tanto recordo e me fazem tantas vezes sentir sozinha, perdida neste mundo cruel e egoísta, hipócrita até nos sentimentos!
Sei que é uma fase, que esta vontade enorme de chorar, de me render perante o esforço inútil de, a todo o custo, sorrir (quando na verdade só me apetecia fechar-me a sós comigo mesma) passarão...
O brilho que tranborda do teu olhar, o eco das tuas gargalhadas pela casa, o teu aroma que me acompanha ao longo de todo o dia, o toque suave e mágico das tuas mãos na minha face, a beleza que o teu rosto deixa transparecer fazem-me estremecer e acordar para a realidade... fazem-me perceber que o meu "pinheiro de afectos" pode não estar completamente adornado, que a falta de alguns enfeites o tornam um pouco mais triste, mas que, apesar de tudo, a estrela mais brilhante lá está, no topo, a impedir que as suas luzes deixem de brilhar... TU!
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Eu sei que tudo passa, tudo é amenizado pelo decorrer do tempo, pelo constante renovar de cada dia, pela agitação quotidiana que nos permite "camuflar" tantos pedacinhos de nós, mas sinto que neste momento o que mais me acalmaria seria estar sentada, lá fora, com o frio da noite a despertar-me os sentidos e simplesmente olhar para o céu... deixar-me embalar pelo brilho das estrelas que neste momento brilham mais intensamente, como que a chamar por mim! E, assim, adormecer, vagarosamente, docemente, para poder sonhar... e num sonho a distância poder quebrar para de novo, por um segundo que fosse, tudo poder reviver!