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segunda-feira, 28 de maio de 2007

Saudade...

Por vezes, quando estou deitada a teu lado, depois de adormeceres (e depois de ter contado mais uma vez a história do Pom Soier e da Banca de Neve), vêm-me à cabeça milhares de recordações, de memórias, de momentos únicos que tenho vivido durante estes dois anos contigo…
Relembro-te pequenina, tão pequenina que eu até tinha medo de te magoar quando pegava em ti. Relembro o teu cheirinho de bebé, os teus primeiros sorrisos… Relembro-te (até parece que já passou muito tempo!) completamente dependente de mim, dos meus miminhos, dos meus cuidados. Relembro-te ainda na minha barriga e relembro a emoção que sentia quando, quase sempre ao final do dia, te mexias dentro de mim como a quereres dizer-me que estava para breve a tua chegada e que finalmente te iria conhecer! Relembro as nossas conversas, minhas e do papá, contigo… Ele tratava-te de “jimusinha” e sempre que fazia festinhas na minha barriga parecia que já percebias que era ele e então dizias-lhe que gostavas muito dele através dos pontapés que davas nas mãos dele e ele, sempre que fazias isso, sorria como nunca eu me lembro de ver o teu papá sorrir… um sorriso puro num olhar já repleto de amor pela princesinha que ele tanto desejara!


Relembro-te nesses momentos em que adormeces a meu lado e em que fico durante algum tempo a deliciar-me com a tua imagem, com a beleza do teu rosto, nesses momentos em que olho para ti e sinto que foste o que de mais belo e perfeito consegui “construir”.
Relembro-te e sinto uma saudade tão grande que por vezes sinto um nó na garganta, uma vontade enorme de chorar porque a cada dia que passa vejo-te crescer e sinto que o meu bebé está a ganhar asas para começar a voar sem a minha ajuda… Não sei como te explicar mas dói, entristece-me saber que vais crescer e deixar de ser só minha, que vais deixar de depender completamente de mim. Não é que te queira aprisionar, não meu amor, não seria justo, não quero que deixes de conquistar o mundo, não te quero sufocar com o meu amor ou com a minha protecção, não, não é isso, queria só que nunca esquecesses que te adoro e que vou sentir sempre saudades tuas… nem que estejas à minha beira!

Mas sabes, há umas palavras que me dizes às vezes que vão ajudar-me sempre a atenuar essas saudades, umas palavras mágicas que são, para mim, a mais bonita e sincera declaração de amor que algum dia já recebi… Quando me dizes, a fazer-me festinhas e a olhar bem para os meus olhos Mamã, goto muto de ti! A mamã é minha!

Sim, meu anjo, sou tua… só tua… para sempre!

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